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sábado, 16 de abril de 2011

Asfalto de Caririaçu


Ao longo dos tempos as administrações reais e imperiais destacaram-se por suas obras faraônicas, como por exemplo, o Palácio de Versalhes, o Coliseu romano, o Taj Mahal na Índia, entre outras mundo afora. Destarte, a construção destas era a principal volição dos gestores ambiciosos em ter seu nome lembrado na posteridade.
No entanto, na contemporaneidade a prática desta astúcia não é mais viável como em tempos passados. Entretanto sempre que possível os intendentes esforçam-se para fazer construções imediatistas e que fiquem expostas aos olhos da população em geral, um exemplo disso são as edificações de prédios e praças públicas. Tais obras obras muitas vezes não atendem as necessidades e anseios da sociedade.
A esses tirocínios com fins eleitoreiros dá-se o nome de “progresso visual”, do próprio nome infere-se que é um de tipo de progresso que macula a realidade e ludibria as mentes dispersas. E ao que se observa parece haver uma aceitação popular de não protestar, um inconsciente coletivo de anuência; e paira no ar uma ideologia que isto é administração séria e responsável para o bem estar da comunidade. Isso é uma lástima!
Em meados do ano de 2009, Caririaçu passou um por processo semelhante com o asfaltamento das ruas Luiz Rolim, a “Rua do Cemitério”, José Joaquim de Santana, Luiz bezerra, Prefeito Luiz Morais, a “Rua Juazeiro” e antes disso já havia sido asfaltada a principal artéria da cidade, a Rua Carlos Morais ou “Rua Grande”, como preferem alguns mais vividos.
Destarte aqui é imprescindível suscitar uma pergunta: Qual a melhoria que um asfalto trás para a qualidade de vida das pessoas?
Muitas pessoas reclamam do calor cada vez mais forte e, mais grave ainda, a imprudência no trânsito. Todavia esporádicos são os indivíduos que associam esses fatos ao asfaltamento.
É sabido que asfalto em áreas urbanas não representa progresso em hipótese alguma. Muito pelo contrário, ele absorve ainda mais a incidência solar, o que faz elevar a temperatura, provoca a incivilidade no trânsito (quem está sobre um veículo motorizado é rei e soberano, dono da tese e da antítese).
No trânsito que é uma terra de ninguém e o respeito é um animal extinto, quem deveria ter prioridade eram os pedestres pois eles não comem faixa, não entram em contramão, não avançam sinal, não atropelam e o principal não ceifam vida de ninguém.
Entretanto, há quem diga que a cidade fica mais bonita e moderna. Porem a urbe perde o ambiente bucólico de cidade pequena cobrindo a pavimentação em paralelepípedos e extirpando a beleza histórica. Contudo na atualidade, poluição parece representar progresso.
Já pensou como seriam as artérias do Pelourinho ou de Ouro Preto asfaltadas? Seria a manifestação e atestado da burrice humana e uma facada na espinha dorsal da cidade.
Se discorda, comenta aí.